
Hoje finalmente o frio deu uma pequena trégua e o sol voltou a brilhar forte em São Paulo.
Já era umas 15:30hs quando resolvi finalmente voltar a encarar uma caminhada no Parque do Ibirapuera, já que meses antes da cirurgia aquilo pra mim já era um ritual.
Me agasalhei devidamente, botei Miruê na coleira e fomos juntas nos reaventurar. Ela ficou tão eufórica que me deu aquela culpa de tê-la privado disso por tanto tempo.
O sol já estava iniciando aqueles tons de dourado-alaranjado, o parque nem estava tão cheio como o habitual para o horário.
O que achei curioso foi o tanto de pessoas com máquinas fotográficas, os tantos cliques que vi sendo desparados pra todos os lados: cliques de galhos de árvores retorcidos, dos gansos e patos, da natureza ao longe, da lagoa tão fria que nem as aves aventuravam um mergulho, de pequenos pássaros diferentes junto ao chão escapando do frio do topo das árvores, de pessoas, crianças, sorrisos, sorrisos... Hoje o Parque do Ibirapuera estava num dia feliz e eu não pude deixar de compartilhar essa alegria.
Fui me animando tanto que até ultrapassei o meu limite pré-estabelecido para um recomeço. Quando vi já tinha dado toda aquela volta a que estava acostumada, mas depois de muito tempo e esforço, meses antes de operar. No final, estávamos eu, e Miruê, esbaforidas, praticamente nos arrastando.
Comemoramos com água de côco com o senhorzinho que fica sempre na saída pro Portão 5. Fiquei surpresa quando ele me perguntou como eu estava e que já vinha se perguntando por onde andaria a moça da cachorrinha que nunca mais tinha aparecido. Contei a ele minhas últimas aventuras e ficamos lá por meia hora, enquanto eu bebia a garrafinha aos poucos, conversando sobre a vida, metas e saber viver.
Voltei pela trilha do portão 5 feliz por viver momentos simples, com o vento frio me lembrado que já era mesmo hora de voltar.
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